Extensionismo universitário: expressão de amor à humanidade ou domínio?
DOI:
https://doi.org/10.47633/xw2epz59Palavras-chave:
Abdução, Extensão universitária, Física, Matemática, PolímataResumo
As práticas propostas pela Universidade de Córdoba, na Argentina, durante o século XIX, ou pelas Universidades de Cambridge e Oxford, no século XIV, são realmente as primeiras manifestações do extensionismo na história? Em resposta, foi realizada uma revisão da história, abordando cronologicamente conceitos de aquisição e transferência de conhecimento, questionou-se a influência de noções matemáticas como determinismo, indeterminismo, caos e física quântica; e a dicotomia de amor ou domínio na extensão universitária foi questionada. Os resultados da aplicação do método abdutivo revelam que, em seus primórdios, a polimatia, entendida hoje como produtos "inter e multi saberes", oferecia respostas às necessidades humanas, transformando-as em bens universais destinados ao enfrentamento de fenômenos adversos aos interesses existenciais. Atualmente, o conceito de extensão universitária é entendido em algumas latitudes como a extensão de influência e recursos para além do campus universitário, contrariando sua origem e realidade. A evolução da extensão universitária reflete como as instituições de ensino adaptaram seu papel diante das mudanças sociais, econômicas e tecnológicas ao longo da história. A extensão universitária busca não apenas a disseminação do conhecimento, mas também a interação ativa com a sociedade, a melhoria contínua, promovendo o desenvolvimento sustentável, a equidade social e a inovação. Esta dupla forma de transferência de conhecimento e recursos entre a universidade e a comunidade gera sinergias que potenciam o bem-estar coletivo e o progresso científico e cultural. Define-se o extensionismo como: a transferência de conhecimento para a construção de bens universais.
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